terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Prendas de Natal amigas do ambiente

Antes de mais espero que todos tenham tido um excelente Natal.

Já vem sendo hábito desde 2011, oferecer lembranças feitas por mim. Penso que o mais importante nesta época é a presença e dedicação aos que nos são mais queridos, e portanto oferecer algo feito por nós tem muito mais valor do que algo comprado, às vezes sem grande utilidade, e que a maioria das vezes acaba guardado numa gaveta.

Nos anos anteriores, fiz como lembranças de Natal, azeites aromáticos, sal aromatizado (infelizmente na altura não arranjei frascos pequenos de vidro), marca livros e imãs, com fotografias tiradas por mim (ver abaixo alguns exemplos). 




segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Receita #1

Azeite Aromatizado - Tomilho Limão

Aquecer o azeite ao lume até ficar bem quente. Assim que se aperceber que vai começar a borbulhar, desligar o lume, (NÃO DEIXE FERVER). Esperar alguns minutos e colocar o tomilho limão dentro da panela. 
As ervas vão murchar um pouco. Deixar a mistura repousar, mais ou menos por 15 a 30 min.
Posteriormente, deitar fora a erva que se encontrava mergulhada no azeite. 
Colocar dentro de uma garrafa uma pequena porção de ervas frescas de tomilho limão e com cuidado, verter o azeite aos poucos, com a ajuda de um funil para dentro da mesma garrafa. 
Deixar o azeite repousar. Enquanto isso, tratar das etiquetas para a garrafa. 
O azeite está pronto!

Advertências: Ter em atenção que a mistura será manuseada quente, todo o cuidado é pouco!

Este azeite serve como acompanhamento para carnes grelhadas e lombos recheados. 

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Iogurteira Natural (Segundo Objectivo)

Em Novembro, quando vos falei da utilização de iogurte natural como máscara hidratante para o cabelo, confidenciei-vos que gostaria de comprar uma iogurteira e fazer os meus iogurtes em casa.

Em criança a minha mãe fazia para mim e para o meu irmão iogurtes caseiros, mas com o tempo deixou de os fazer e acabou por dar a iogurteira. Após um primo meu pedir à mãe a iogurteira (somos todos da geração que em criança comia iogurtes caseiros), para fazer para as suas filhas, a minha vontade de voltar a ter uma iogurteira em casa reapareceu.

Pesquisei preços de iogurteiras, caracteristicas, para me decidir por uma, mas nenhuma me agradava e optei por não me precipitar e não comprar nenhuma, até alguma me enchesse as medidas. 

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Sacos de pano

Desde que comecei esta jornada para o zero desperdício e como já vos tinha falado anteriormente, sempre que vou às compras, já não dispenso os meus sacos de pano. 
Mesmo que não compre nada, já não me separo deles, aliás se algum dia saio de casa sem eles, mesmo sabendo que não vou comprar nada, acontece sempre alguma coisa que penso, agora vou ter que levar na mão para não levar mais um saco plástico para casa. 
Entretanto, falta-me alguns tamanhos de saco, um pouco mais pequenos, para cereais, especiarias, entre outros produtos de tamanho mais reduzido.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Escova de dentes

Chegou a altura de mudar de escova de dentes. 
E a escolha não foi difícil, já tinha pesquisado por soluções sustentáveis e amigas do ambiente. Quando tive consciência da quantidade que apenas uma única pessoa, gasta por ano em escovas de dentes de plástico, fiquei bastante preocupada e tentei pesquisar sobre novas soluções, como o destino final das mesmas. Saber se existia algum posto de recolha para escovas de dentes, se as mesmas se podiam reciclar. 

Tomei conhecimento da existência de um projecto em Lisboa, Ecoescovinhas de recolha de escovas de dentes em escolas, para posterior reciclagem. No entanto, este projecto está bastante direcionado para as escolas e para as crianças e famílias que não têm crianças, esta opção não se aplica, já para não falar que não abrange todo o país. 

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Produtos naturais (parte 2)

Nesta minha jornada para o zero desperdício, resolvi continuar com as minhas experiências domésticas, e enquanto o meu corpo se habitua às mesmas, vou partilhar convosco as que já começam a correr bem.

Conheci uma página de cosmética biológica (Miristica), não testados em animais, 100% naturais e portuguesa. Ao fim de algumas pesquisas resolvi adquirir um sabão artesanal, para o cabelo e para a pele, apesar de me ter apaixonado por vários produtos, que assim que necessitar de comprar, irá ser a versão ecológica e desta página que irei optar. O preço é bastante atrativo, ainda por cima se compararmos com os champôs que compramos nos super e hipermercados. E outra vantagem que para mim é muito importante, têm a opção de pagamento por transferência bancária, já que não uso cartão de crédito. Em 3 dias após recepção de pagamento, já estava a receber a minha encomenda em casa. 
Assim que experimentei, notei que é necessário uma adaptação do nosso cabelo a um sabão/champô sólido e 100% natural, mas ao fim da segunda utilização notei uma grande diferença, em beleza e volume. 
O que eu adquiri foi o sabão artesanal de tangerina e lima Vegan .

terça-feira, 22 de novembro de 2016

ACABAR com os copos descartáveis e garrafas de plástico

No nosso dia a dia e principalmente se nos deslocamos bastante a pé, nos deparamos com milhares de copos de plástico (sejam eles, de café expresso, café de tamanho XL, e de refrigerantes). O grande perigo muitas vezes não é consumir na loja, só uma pequena minoria (felizmente) ainda utiliza em loja copos descartáveis, o grande problema é quando desejamos levar para a bebida, quente ou fria pelo caminho ou até mesmo quando não conseguimos consumi-la por completo na loja e desejaríamos levá-la connosco e normalmente o que existe disponível são copos de plástico. 

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Recusar, Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Recuperar ou Decompor (Parte 1)

Sempre me preocupei com o ambiente, desde pequena. No nosso país só se fazia a separação do vidro. Adorava levar o vidro ao vidrão, e ouvir o barulho do vidro a partir-se em bocadinhos mais pequenos. Quando chegava a hora de levar as garrafas que a minha mãe e as minhas tias não queriam reutilizar, e devolver, eu voluntariava-me para as levar com grande entusiasmo durante todo o percurso, para o seu destino final (achava eu na altura), para o vidrão. 

Na altura, também existia nos hipermercados a devolução das garrafas de cerveja, vinho e águas com gás. Porque é que isso acabou nos dias de hoje?

Eu sei que existem industrias de produção de vidro, em que as garrafas são importantes, sob a forma de casco (nome dados ao vidro triturado), muitas delas actualmente importam casco de outros países, já que o nosso país não tem em quantidades suficientes. A importância do uso de casco por estas industrias, é para não extrair matérias primas da natureza (pois a areia utilizada para o fabrico das garrafas era retirada dos nossos rios nacionais, prática bastante comum até ao final dos anos 90).
No entanto, se existe o hábito de o importar, porque é que nos dias de hoje, não se volta a incentivar a população a voltar a entregar as garrafas (chamada Tara) e fazer alguma coisa pelo ambiente e por todos nós?

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Os animais cá em casa também contribuem

Neste objectivo de dia a dia, para mudar de hábitos para atingir o zero desperdício, todos os membros da família devem ser incluídos. Como disse inicialmente, não é tarefa nada fácil, convencer os outros membros da família a mudar de hábitos, principalmente quando são um pouco sépticos e pouco conscientes para a realidade ambiental, portanto a aventura começa-se com os dois animais de estimação. 

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Produtos naturais (parte 1)

Com a preocupação de produzir menos lixo, e de usar cada vez menos plástico, também me surgiu a vontade de substituir os produtos utilizados em casa (lavandaria, limpeza, cosmética, entre outros), por produtos naturais produzidos por mim. 

É um processo lento, bastante lento, é necessário fazer um levantamento de cada área da casa, de cada hábito pessoal, e esse processo está a ser feito, passo a passo, mas como não gosto muito de fazer as coisas por regras, e só experimentar quando tudo está bem estudado, comecei já a fazer algumas experiências, para ter já os resultados desejados e para que o entusiasmo não me falte para continuar :) 
Umas resultam outras nem tanto, mas as que tem vindo a resultar, deixam-me bastante radiante e cheia de vontade para continuar a utilizá-las e a partilhar os resultados obtidos com os que me estão mais próximos.

Para a limpeza da casa, mais propriamente para a limpeza de calcário, dos vossos quartos de banho ou cozinhas recomendo o vinagre. Eu pessoalmente utilizo o vinagre de maçã, comprado, para já. 

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Disse ADEUS à água engarrafada

Desde pequena que em casa não se compra água engarrafada. Já não tenho na lembrança água engarrafada em casa dos meus pais, mas lembro-me bem do primeiro filtro e do quanto isso foi divertido.

Quando andava na faculdade, fora da minha cidade, tentava sempre arranjar boleia (nem sempre fácil), para ir com os garrafões, até à aldeia mais próxima, enchê-los. Assim, poupava alguns trocos, e a água era saborosa.

Quando em Agosto deste ano, fui à aldeia da minha avó materna, trouxe de lá água da fonte, da nascente, saborosa e sempre fresquinha. Reutilizei uns garrafões de 6L e 7L que fui guardando.

Como agora, não tenho muita oportunidade para lá voltar, sempre que um garrafão acaba, vou a casa dos meus pais abastecer-me. Actualmente, ainda usam filtro para a água da torneira. Serve para tudo o que se desejar, para cozinhar, lavar e beber. O filtro apenas retira o sabor a cloro que a água da torneira possa ter, mas mantém as propriedades que a água possui. 

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Primeiro objectivo

'Um dia por semana sem plásticos'
Inicio do objectivo: 18/Out/2016

Não sou vegetariana, ou vegan, apesar de gostar de algumas receitas e de visitar alguns restaurantes vegetarianos e experimentar novos sabores. Gosto de meditação e estou a começar a dedicar-me à pratica do Yoga. No entanto, reconheço que devemos parar, pensar, e saber o que queremos para o futuro deste planeta que está tão doente, já no presente.

Para que este primeiro objectivo seja alcançável, comecei por pesquisar, lojas a granel na minha cidade e arredores. Não é uma tarefa nada fácil, procurar diariamente, pela internet, mas também pelas ruas do Porto, o que sempre existiu, mas eu nunca reparei, ou que a mentalidade começou a mudar, que lojas, cafés, restaurantes novos abriram e em que o conceito Zero Desperdício possa ser aplicado.