Zero desperdício

Olá a todos :)
Espero que tenham tido um Natal mágico :)

Hello everyone :)
I hope you had a magical Christmas :)

Como vem sendo hábito de outros anos, tento sempre que os presentes de Natal sejam o mais amigos do ambiente, quanto possível.
Ou faço as lembranças, ou então os embrulhos tento que sejam o mais zero waste quanto possível.

As it has been a habit of other years, I always try to make Christmas presents as environmentally friendly as possible.
Either I make the souvenirs, or the packages I try to make them as zero waste as possible.

Este ano resolvi embrulhar os meus presentes em tecido!

This year I decided to wrap my gifts in cotton cloth!

Não é nada fácil fazer embrulhos em tecidos, porque não podemos remediar com fita-cola, mas ficam mesmo bonitos :) e vale sempre a pena ver a cara das crianças a olhar para esta forma de embrulhar presentes.

It's not easy to make wrapping in fabrics, because we can't remedy with tape, but they look really nice :) and it's always worth seeing the children's faces looking at this way to wrap presents.

Até porque sendo um tecido alusivo ao Natal ninguém sabe de onde vêm os presentes, nem onde foram comprados, até serem desembrulhados. Cria-se o factor surpresa :)

Even because being a fabric allusive to Christmas no one knows where the gifts come from, or where they were bought, until they are unwrapped. The surprise factor is created :)

Este ano optei por oferecer lembranças da Saponina para as minhas tias, mãe e cunhada. Para quem tem tudo é difícil acertar, e umas velas e uns cheirinhos para pôr as nossas roupas ou o nosso ambiente cheiroso é sempre uma óptima escolha.

This year I chose to offer Saponina souvenirs to my aunts, mother and sister-in-law. For those who have everything is difficult to hit, and candles and scents to put our clothes or our environment smelling is always a great choice.

Para o meu pai, tio e irmão, ofereci chocolates como vem sendo habitual, assim adoço o paladar o ano inteiro :)

For my father, uncle and brother, I offered chocolates as usual, so I sweeten the palate all year :)

O meu Natal este ano não foi isento de desperdício, pois os chocolates vieram em caixa de cartão e as prenda do meu namorado e dos meus sobrinhos também foram embrulhados em papel.

My Christmas this year was not without its waste because the chocolates came in a cardboard box and the gifts of my boyfriend and my nephews were also wrapped in paper.

No entanto, já avisei os meus sobrinhos que para o ano, também os presentes deles irão ser embrulhados em tecido, ao qual despertei na minha sobrinha um sorriso de alegria e expliquei-lhes o porquê dessa minha decisão e eles deram-me razão :) ... ainda são crianças, mas já com idades suficientes para entender o desperdício de papel nos embrulhos.

However, I have already warned my nephews that for the year, their gifts will also be wrapped in cloth, to which I woke up a smile of joy in my niece and explained to them why my decision was made and they gave me reason :) ... they are still children, but already old enough to understand the waste of paper in the packages.

Aqui ficam os meus embrulhos de Natal deste ano! e o saco da Mãe Natal ;)

Here are my Christmas wrapping this year! and the bag of Mother Christmas ;)



  

 


E os vossos embrulhos como foram? o que é que as vossas famílias acharam da vossa forma de embrulhar os presentes?

And what about your packages? What did your families find in your way of wrapping the presents?

Ah os tecidos foram devolvidos para que para o ano, possa voltar a embrulhar da mesma forma ;)

Ah the fabrics were returned so that for the year, you can re-wrap the same way ;)

Boas Festas!


Happy Christmas Holidays!
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Desde que fiz a minha primeira compra na Miristica que fiquei bastante agradada com a embalagem. Caixa em cartão, e as encomendas que na altura, há já quase um ano, vinham embrulhadas apenas em folha de papel de embrulho de encomendas reciclado, sem plástico a envolver. Fiquei maravilhada e foi também essa opinião que partilhei com a equipa da Miristica. 

Since I made my first purchase at Miristica I was very pleased with the packaging. The cardboard box, and the orders that were almost a year old, had been wrapped only in sheet of recycled parcel wrapping paper, without plastic to wrap. I was amazed and it was also this opinion that I shared with the Miristica team.

Não devemos só criticar as falhas, os erros e o que não gostamos. É importante elogiar, quando gostamos, porque faz com as pessoas se sintam motivadas a continuar a fazer. Esta publicação de hoje é exactamente para isso, para elogiar quando gosto!

We should not only criticize failures, mistakes and dislikes. It is important to praise, when we like it, because it makes people feel motivated to continue to do so. This publication today is exactly for that, to compliment when I like it!

Claro que desde esta primeira encomenda, que fiquei mais exigente com todas as encomendas que recebo em casa. Umas agradam-me mais do que outras, até mesmo na mesma loja.

Of course since this first order, I have become more demanding with all the orders I receive at home. Some please me more than others, even in the same store.

Entretanto, fiz outras encomendas, noutras lojas e hoje com esta pequena publicação, quero partilhar convosco algumas dessas encomendas mais amigas do ambiente.

Meanwhile, I made other orders, in other stores and today with this small publication, I want to share with you some of these orders more environmentally friendly.

Circulo bio


 


Sapato Verde








Sobre as encomendas da Sapato Verde gostaria de referir que o que encomendei veio numa caixa de outro artigo vendido por eles e que o papel de embrulho nada tinha a ver com a loja, seria uma folha de rascunho de impressão que a Sapato Verde aproveitou o verso da página para embrulhar e escrever a morada. Adorei o carimbo como símbolo da marca, o que denota uma enorme preocupação ambiental. Plástico, só mesmo a fita cola e o autocolante do selo do correio.

Regarding Sapato Verde's orders, I would like to mention that what I ordered came in a box of another item sold by them and that the wrapping paper had nothing to do with the store, it would be a sketch sheet that Sapato Verde took advantage of the verse of the page to wrap and write the address. I loved the stamp as a symbol of the brand, which denotes a huge environmental concern. Plastic, only the adhesive tape and the sticker of the postage stamp. 


Saponina


                                 


Alambique - Porto



O Alambique é um espaço no Porto que gosto muito de ir, é uma cafetaria, livraria, loja, um espaço cheio de design do tempo dos nossos avós. Quando entro lá, sinto-me noutra época e de repente, esqueço-me do mundo lá fora. Como primam pelo que é antigo, os embrulhos também se assemelham àquela época, em que não havia plástico e em que tudo tinha um encanto.
No meu aniversário, uma amiga querida sabia que adoro os pratos que eles lá vendem e resolveu presentear-me com os mesmos e portanto o presente veio embrulhado à moda antiga, em papel e com um fio. O Alambique é para mim um local que prima por ser amigo do ambiente até nos chás que serve, em que os saquinhos são biodegradáveis. Pode não ser zero desperdício, mas por lá já se pensa em algo mais ecológico. E o símbolo da marca, é também um carimbo.

The Alambique is a space in Oporto that I really like to go to, it's a cafeteria, bookstore, shop, a space full of time design of our grandparents. When I go in there, I feel like another time and suddenly I forget the world outside. Primarily old-fashioned, the wrapping also resembles that era when there was no plastic and everything had a charm.
On my birthday, a dear friend knew that I love the dishes they sell there and decided to give them to me and so the gift came wrapped in the old fashioned, paper and with a thread. The alembic is for me a place that excels at being friendly to the environment even in the teas it serves, where the sachets are biodegradable. It may not be zero waste, but by then one thinks of something greener. And the symbol of the mark, is also a stamp.


Mind The Trash


                    

As duas encomendas feitas à Mind the Trash são amigas do ambiente. Aliás tudo o que a loja vende prima pela preocupação com o ambiente e com a nossa saúde. 

The two orders made to Mind the Trash are environmentally friendly. In fact, everything the store sells is prized for concern about the environment and our health.

As caixas em cartão, as folhas de cartão que envolvem os nossos produtos, para que venham na viagem bem acondicionados. Grande parte destas lojas, já têm fita cola em papel reciclado.

The cardboard boxes, the cardboard sheets that surround our products, so that they come on the journey well packaged. Most of these stores already have tape on recycled paper.

Não se esqueçam de pesquisar lindos produtos que têm para nos oferecer, e receber em casa embrulhados em encomendas amigas do ambiente.

Do not forget to research beautiful products they have to offer us, and receive them at home wrapped in environmentally friendly orders.

Já agora, não deitem as embalagens fora, procurem saber se têm algum amigo ou familiar que as possam reaproveitar uma vez mais, com embrulhos de Natal, encomendas com algo em casa para vender, ou até quem sabe nalgum mudança de casa.

By the way, do not throw the packages away, find out if they have a friend or relative who can reuse them once more, with Christmas packages, orders with something at home to sell, or even who knows about a change of house.

Lembrem-se que tudo o que recebemos pode ter uma segunda, terceira ... vida antes de acabar no caixote do lixo, ou no ecoponto mais próximo.

Remember that everything we get can have a second, third ... life before it ends up in the dustbin, or at the nearest ecoponto.

E vocês que encomendas recebem e o que fazem às caixas?


And you, what orders do they receive and what do they do to the boxes?
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Hoje venho falar-vos de algo que já procurava há algum tempo, mas que não encontrava em quase nenhuma Farmácia. 
Quando era pequena, lembro-me de existir em casa dos meus pais, e de a minha mãe me limpar os ouvidos com ele, mas com as mudanças e depois de muito procurar, nunca mais encontrei o limpa-ouvidos ou cotonete reutilizável.
Hoje foi dia para voltar à farmácia onde em tempos questionei e pela primeira vez sabiam do que falava, e havia um, comprei-o e encomendei mais um para o meu namorado, para ver se finalmente nos livramos das cotonetes, de plástico ou cartão, de lá de casa.

Já existem cotonetes "amigos do ambiente", de bambu ou papel no cabo, em vez do ainda actual plástico, no entanto, quem faz uso contínuo e abastado dos cotonetes já parou para pensar na quantidade que gasta num ano?, e mesmo na sua vida toda? e se viver acompanhada/o, quanto isso não dá multiplicado por 2, ou por 3, ou 4 caso tenham mais um ou dois filhos?

Já pensaram se em vez de os colocar no lixo e por qualquer motivo, colocarem na sanita, as consequências que vão causar, tanto nas tubagens, como nas estações de tratamento de águas e na pior das hipóteses, nos rios ou nos mares? já para não pensar que não devem ser recicladas e como são muito leves, num dia com muito vendo, lá vão elas directas ao mar, "sem aviso prévio"...

Eu já uso muito pouco, ou quase nada, mas o meu namorado é um pouco dependente deles e não gosta nada dos amigos do ambiente, por causa do design das pontinhas de algodão, diz ele que não limpa direito.

Então, pensei ... "eu quero acabar com este desperdício lá em casa, o que fazer?"

Como sempre que procuramos uma alternativa ao que já temos, devemos sempre pensar no impacto que o que compramos vai ter, e quantas vidas eu lhe vou dar até o descartar, o caso do limpa ouvidos/cotonete reutilizável é o exemplo ideal. É de alumínio, portanto, lavável, cada um tem o seu, é higiénico e acima de tudo prático, e amigo do ambiente, pois dura uma vida!




Para quem me acompanha nesta minha jornada e vive no Porto ou nos arredores, eu comprei o meu na Farmácia Castro Carneiro que fica em frente ao Hipermercado Continente do Centro Comercial Gaia Shopping.
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Hoje vou falar-vos de dois temas já abordados aqui no blog.

No entanto, já testei algumas dicas que me foram dado, e que eu pesquisei, que acho que vos vai interessar.

Há uns dias partilhei convosco o minha intenção em mudar o comportamento relativamente ao meu consumo de café em casa. Ainda existem cápsulas cá em casa :( não é essa a novidade que vos vou dar, pois não moro sozinha e as mudanças têm que ser graduais, no entanto, como para tomar uma decisão basta uma pessoa, eu mudei o meu comportamento. 
De manhã, durante o meu pequeno-almoço, já preparo o meu café à moda antiga, com o meu moinho (que vocês já conhecem) e com a minha máquina do café "italiana", herdada da minha mãe (ver abaixo). 



Uma das razões para a minha resistência em voltar a consumir o café à moda antiga, era o facto de não conseguir tomar café cremoso. Bem após sugestão de uma seguidora especial do blog, uma inspiração para mim, para vos ser sincera, esta forma de fazer o café também pode ser cremoso com um utensílio que faz mexer o café e provocar alguma espuma (ver abaixo).



Curiosamente ouvi uma reportagem à dias que o café deve ser moído na hora que vai ser preparado e consumido, fiquei radiante pela minha decisão também ir de encontro com a melhor forma de se beber o café :)

O outro assunto que quero partilhar convosco hoje, tem a ver com o meu uso das sementes de saponária para lavar a roupa. Quando me aventurei a usá-las, já tinha ouvido falar que por vezes as roupas poderiam ficar escuras. Ao fim de algumas pesquisas resolvi experimentar e resulta :) ... colocar  no saquinho de pano, juntamente com as sementes, um pouco de casca de limão com bicarbonato de sódio (em cima da casca, a cobri-la), das primeiras vezes até coloquei um pedaço de limão e não só a casaca (ver abaixo). 


  

O meu pequeno milagre faz com que, por exemplo, os panos da cozinha e as camisas do meu namorado estejam mais brancas do que nunca! Estou mesmo contente com esta solução :)



Novidade de última hora: O meu namorado já quer que eu faça o café de cafeteira de manhã também para ele ;)  ... xiiiiuuuu não cantem vitória antes do tempo, mas já é um avanço enorme :D ... uiiiiiiiii

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Ainda não consegui acabar com o café em cápsulas!

Eu não devo beber muito café, só bebo um por dia, mas o meu namorado, bebe muito café. Em termos financeiros, é muito mais barato, do que os cafés e eu admito que gosto de um café cremoso, logo a seguir ao pequeno almoço.

Já arranjei uma máquina de moer o café, em segunda mão :) (ver abaixo), já comprei café em grão, a granel, e a minha mãe já tem uma cafeteira das antigas, tipo italiana, para me dar (herdar), no entanto, ainda não implementei essa decisão cá em casa. 



Já agora, com essas cafeteiras, será que há uma forma de fazer café expresso cremoso? ... algum de vocês já tentou?

Por estas razões ainda usamos máquina de cápsulas de café cá em casa, para um expresso cremoso...

Então andei a estudar, uma forma, para que o meu impacto no ambiente fosse menor.


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Resolvi abrir as cápsulas e separar a borra do café, e armazenar num frasco (ver abaixo). As utilidades da borra do café, são variadíssimas. Desde esfoliante mãos e corpo, para retirar cheiros das mãos (odor de cebola, alho), ou até mesmo odores no frigorifico, como adubo para o campo (o meu namorado está a pensar dedicar algum do seu tempo a este ramo, um vizinho nosso com idade avançada, ofereceu-lhe um pedaço de terreno), amaciador do cabelo, máscaras faciais, repelente para as pulgas dos animais de estimação, entre outras.



Estou disposta a tentar algumas destas utilidades e mais algumas que venha a descobrir, e assim reduzir o meu impacto ambiental. 


As cápsulas vou colocá-las no ecoponto amarelo para serem recicladas!

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Cá em casa come-se muito pão, e por isso, compra-se muito pão. Na maioria das vezes, congelamos o pão ainda fresco, para quando nos apetecer comer, e não termos a necessidade de estar sempre a comprar pão fresco. Quando o descongelamos, o pão está igualmente fofo como se fosse fresco do dia.

Quando resta algum bocado de pão, comemos torrado, no entanto, como por vezes, deixamos mais tempo fora do saco de pão, este fica um pouco duro. A minha mãe, quando assim acontecia, levava o pão duro para as minhas tias fazerem uma papa de pão e água para dar às galinhas.

Como ultimamente, não tenho ido com tanta frequência a casa das minhas tias, e o pão que sobra cá em casa não justifica a viagem, pesquisei e encontrei a solução para aproveitar o pão duro que algumas vezes sobra cá em casa!... Pão ralado!

Pois é, para quê comprar pão ralado, se podemos fazê-lo em casa (ver abaixo), com restos de pão que sobra?



Ainda por cima é tão rápido e fácil de fazer, e podemos fazer mais grosseiro ou mais moído, o tamanho que desejarmos.

O meu pequeno milagre:

- Cortar o pão em pedaços grosseiros e de diversos tamanhos;
- Espalhar os pedaços de pão num tabuleiro de ir ao forno, e deixar torrar o que desejar;
- Colocar os pedaços torrados numa trituradora;
- Triturar até ao tamanho que desejar, ou então deixar quase em farinha;

- Usar ou armazenar num frasco

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TESTEMUNHO NA PRIMEIRA PESSOA #1

O tema de hoje é o meu uso de lenços de pano!

Desde pequena que os uso. A minha mãe sempre usou e ainda usa, e desde que me lembro que em pequena a minha mãe me limpava o nariz com lenços de pano.
É verdade que nos dias de hoje, em lojas de comércio tradicional é cada dia mais raro encontrá-los, principalmente os de senhora, mas eu ainda tenho alguns dos meus, uns um pouco rotos, outros remendados, uns novos e outros herdados :)

Como sofro de alergias, o uso de lenços de papel, além de me fazer feridas e secura nas narinas, nas minhas crises alérgicas a quantidade de lenços de papel desperdiçados seria escandaloso. Um atentado ao ambiente!

Hoje resolvi partilhar convosco a minha "colecção" de lenços de pano (ver abaixo) :) e motivar-vos a deixar de usar os lenços de papel descartáveis :) afinal não custa lá muito, lavá-los juntamente com a nossa roupa na máquina/ou à mão e passá-los a ferro com a restante roupa.



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Desde a minha infância que em casa dos meus pais se usam guardanapos de pano. As minhas avós e tias avós como forma de aproveitar os tempos vazios, faziam secas para guardar os guardanapos de pano, em crochet, ou até mesmo em pano , mas bordavam essas sacas, portanto, essa sempre foi a minha realidade.
Hoje a publicação é para dar-vos conhecimento de três produtos essenciais que resultaram comigo, de forma a que o meu cabelo fique maravilhoso, desde que decidi usar sabão em barra para o lavar!

Já vos falei da opção que tomei, em experimentar o sabão em barra de tangerina e lima da Miristica

Antes, quando usava champôs comerciais, o meu cabelo era normal, mas por vezes, principalmente no inverno, necessitava de um pouco de amaciador nas suas lavagens habituais, por isso, quando chegou a hora de decidir por que sabão em barra escolher, optei pelo de tangerina e lima, ideal para cabelos normais a secos.

Nas primeiras lavagens, o meu cabelo, ganhou um volume incrível, mas ficava sempre um pouco oleoso, que não me agrava tão pouco. Tinha consciência que o cabelo precisava de um "desmame" dos químicos, e que poderia demorar, mas é um pouco complicado no dia a dia, ter o cabelo oleoso. Entretanto, acabei por fazer uma paragem na utilização e voltei aos champôs e amaciadores comerciais, até que fiz várias pesquisas na internet sobre o uso do vinagre de sidra e entrei em contacto com a Miristica e expus a situação. Foi com prontidão que obtive resposta e uma agradável resposta. Foi-me confirmado que não precisava de muita espuma para lavar o meu cabelo (ao contrário dos champôs comerciais), e que no final deveria sempre juntar uma mistura de vinagre de sidra e água, para que o cabelo ficasse hidratado, belo e com o tempo brilhante :) e assim foi, voltei mais uma vez a ser cobaia de mim mesma e adorei o resultado, num entanto, com o tempo o couro cabeludo (lavagens de dois em dois dias) ficava bastante oleoso, coisa que nunca tinha tido com os produtos comerciais.

Voltei a fazer umas pesquisas na net e decidi arriscar e voltar a fazer de mim, uma vez mais de cobaia :)

Fiz uma mistura de bicarbonato de sódio com água (esta mistura abre os folículos capilares), e reforçar a minha lavagem do cabelo... e o resultado não podia ter sido melhor do que a encomenda! o meu cabelo voltou a ser o mesmo que já tinha sido quando ainda o lavava com os produtos comerciais!

Por ter resultado comigo, achei importante partilhar convosco e fazer-vos um testemunho em primeira mão!

Sem dúvida, um conjunto que resulta muito bem... no meu cabelo, claro :)


Meu pequeno milagre:

(1) Molhar o cabelo
(2) Lavar o cabelo com o sabão em barra
(3) Fazer uma mistura de água com bicarbonato de sódio (1 copo alto de água + 1 c. sopa de bicarbonato de sódio), com a ajuda de uma garrafa de ginásio (gota a gota), colocar propositadamente em cada zona do couro cabeludo que desejamos/ou achamos que está mais oleosa
(4) Verter a mistura de vinagre de sidra e água (1 medida de vinagre + 2 ou 3 de água), posicionando a cabeça para trás, de forma a que a mistura atinja desde a raiz até às pontas do cabelo.


Notas
Das pesquisas que fiz, aconselham a que não se use bicarbonato de sódio mais de duas vezes por semana! 

Como a mistura de água com bicarbonato de sódio abre os folículos capilares, quando a utilizarmos devemos SEMPRE usar a mistura de vinagre de sidra e água, pois esta última mistura fecha os folículos capilares, evitando assim que o cabelo espigue e fique estragado!

Cada tipo de cabelo pode responder de forma diferente ao uso destes produtos, por isso, testem as quantidades até que fiquem adequadas ao vosso tipo de cabelo. 

 - Caso o cabelo fique ressequido, reduzam um pouco a quantidade de bicarbonato de sódio à medida de água. 
 - Caso o cabelo fique oleoso, aumentem um pouco a quantidade.

A mistura de água com bicarbonato de sódio deve ser feita no imediato (quando se vai lavar o cabelo).

A mistura de vinagre de sidra e água pode ser preparado previamente.

Depois digam como resultou convosco! :)

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Quando começaram a aparecer com mais frequência os guardanapos de papel, de variadíssimo tamanhos e cores, os mesmos eram utilizados para visitas ou para os lanchinhos feitos em casa.

É realmente bastante prático e nem nos apercebemos que os usamos para tudo, até mesmo para limpar alguma coisa que caia ao chão e temos preguiça de ir buscar a esfergona para limpar.

Com esta minha jornada para o zero desperdício, apesar de ainda existir cá em casa os guardanapos de papel (pois a embalagem já estava aberta), optei por pedir à minha mãe alguns que estavam guardados em casa e as suas respectivas sacas (ver abaixo), e desde então, tenho notado uma grande diferença, o suporte onde os guardanapos de papel estão, não tem reduzido a sua quantidade, tem-se mantido, já há meses. 
Ainda uso o rolo de cozinha, mas já existe uma solução que anda a ser preparada para deixar de ser usado.

A cada dia que opto por soluções sustentáveis, tenho mais motivação para estudar novas soluções e tenho reparado que realmente nenhum de nós necessita daquilo que o marketing nos quer impingir, se dedicarmos algum do nosso tempo a arranjar soluções sustentáveis para substituir as soluções descartáveis.

Nos dias de hoje, já é possível lavar tudo na máquina e assim ter menos trabalho, só necessitamos de VONTADE, e essa é a mais difícil de alcançar.


                           



A mesa cá em casa e na dos meus pais e tias costuma ser amiga do ambiente (como podem ver abaixo), mesmo em dias de festa.




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Desculpem-me os leitores do género masculino, mas hoje o tema é exclusivamente dedicado às mulheres. Bem, é exclusivo, mas no entanto, podem lê-lo e partilhar com as vossas irmãs, mães, esposas, namoradas, primas, tias, ou simplesmente mulheres com quem se relacionem.

Já há algum tempo que a minha médica ginecologista me tem aconselhado a usar pensos higiénicos de algodão, até me falou de alguns locais onde se vendem os de algodão. Então, pensei, e porque não juntar o conselho médico ao ambiente e adquirir ou fazer os meus próprios pensos higiénicos de algodão?

Algumas de nós tem ou teve uma avó, uma tia com alguma idade que ainda é do tempo das toalhas de um tamanho um pouco mais pequeno que as de bidé que servia para aqueles dias do mês.

Os pensos higiénicos ecológicos, lembram um pouco essa época, no entanto, muito mais confortáveis e até o design é muito mais bonito e adequado à moda actual.

Existem outras soluções no mercado, no entanto, sendo esta feita de tecido, a durabilidade da mesma é idêntica à nossa roupa interior ou até maior, já que não possui elástico.

Há umas semanas participei num Mercado de Natal de produtos naturais (Mercado ComPaixão), organizado pelo PAN Porto, mas a minha intenção era conhecer os "Panos da Vera" pessoalmente. Já sigo a sua página no facebook há algum tempo, mas tinha alguma dificuldade em encomendar online sem perceber ao certo o tamanho dos pensos e queria ter um contacto ao vivo, para me decidir por quais tamanhos comprar.

Comprei 6 ao todo, os meus são feitos pelos Panos da Vera (2 exemplares um pouco mais parecidos com os que comprava, 3 de tamanho intermédio, e 1 para o último dia) (ver fotos abaixo). Juntamente, adquiri também uma bolsinha para os guardar ou transportar caso os queira trazer comigo no dia-a-dia.

Já os experimentei e fiquei fã, e recomendo!

Limpeza:

Lavar com água fria e uma escova (para lavar roupa) para tirar o excesso. Posteriormente colocar na máquina para lavar o restante ou lavar à mão. Quando estiverem secos passar o ferro de engomar, na temperatura média, só para o tecido ficar sem rugas.





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Antes de mais espero que todos tenham tido um excelente Natal.

Já vem sendo hábito desde 2011, oferecer lembranças feitas por mim. Penso que o mais importante nesta época é a presença e dedicação aos que nos são mais queridos, e portanto oferecer algo feito por nós tem muito mais valor do que algo comprado, às vezes sem grande utilidade, e que a maioria das vezes acaba guardado numa gaveta.

Nos anos anteriores, fiz como lembranças de Natal, azeites aromáticos, sal aromatizado (infelizmente na altura não arranjei frascos pequenos de vidro), marca livros e imãs, com fotografias tiradas por mim (ver abaixo alguns exemplos). 




Este ano, para a minha mãe, tias e cunhada, resolvi manter esta tradição e oferecer algo feito por mim e amigo do ambiente. Como tal, optei por fazer duas velas caseiras e uns cookies de aveia (uns com canela, outros com gengibre). Ambas as lembranças sem embrulho, mas guardadas e/ou colocadas em frascos de vidro (ver abaixo), para os membros da família do género masculino, ofereci chocolates. Apenas as crianças tiveram presentes comprados.

                                        


Tive conhecimento que uma marca de óleo alimentar oferece com a venda da garrafa (infelizmente ainda de plástico), um kit para fazer velas com o óleo alimentar usado da nossa cozinha. Este kit ecológico, permite reciclar 100 ml de óleo alimentar usado, criando uma vela dura até 30 horas e poupa, salvando 50 litros de água. Encontra-se à venda no hipermercado Continente.




Excelentes entradas no novo ano!!!

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Chegou a altura de mudar de escova de dentes. 
E a escolha não foi difícil, já tinha pesquisado por soluções sustentáveis e amigas do ambiente. Quando tive consciência da quantidade que apenas uma única pessoa, gasta por ano em escovas de dentes de plástico, fiquei bastante preocupada e tentei pesquisar sobre novas soluções, como o destino final das mesmas. Saber se existia algum posto de recolha para escovas de dentes, se as mesmas se podiam reciclar. 
Tomei conhecimento da existência de um projecto em Lisboa, Ecoescovinhas de recolha de escovas de dentes em escolas, para posterior reciclagem. No entanto, este projecto está bastante direcionado para as escolas e para as crianças e famílias que não têm crianças, esta opção não se aplica, já para não falar que não abrange todo o país. 


No entanto, já nos consciencializamos que reciclar não basta para salvar o planeta, que temos mesmo que reduzir plásticos, e produzir a menor quantidade de resíduos que for possível.
Se cumprirmos à risca os conselhos dos médicos dentistas e mudarmos de escovas de dentes de 3 em 3 meses, uma só pessoa gasta por ano 4 escovas de dentes, que no final da sua função, acabam no lixo normal, sem reciclagem (a maioria dessa percentagem), se um agregado familiar for composto por 4 pessoas, em média por ano, desperdiça-se 16 escovas de dentes de plástico, que mais cedo ou mais tarde acabarão num oceano conhecido.

Encontrei várias em lojas online, mas eu gostaria de encontrar uma loja física na minha cidade ou numa cidade próxima e fui informada que uma loja de produtos biológicos que eu já conhecia, vendia escovas de dentes em bamboo, a alternativa sustentável ambientalmente às tradicionais escovas de dentes em plástico.
Eu optei por estas (ver abaixo), e estou satisfeita com a minha escolha. As cerdas desta marca são em nylon.




Lojas onde comprar escovas de dentes em bamboo

Online
Sapato Verde
Miristica Biocosmética Vegana
Centro Vegetariano

Loja
Quintal Bioshop


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Sempre me preocupei com o ambiente, desde pequena. No nosso país só se fazia a separação do vidro. Adorava levar o vidro ao vidrão, e ouvir o barulho do vidro a partir-se em bocadinhos mais pequenos. Quando chegava a hora de levar as garrafas que a minha mãe e as minhas tias não queriam reutilizar, e devolver, eu voluntariava-me para as levar com grande entusiasmo durante todo o percurso, para o seu destino final (achava eu na altura), para o vidrão. 

Na altura, também existia nos hipermercados a devolução das garrafas de cerveja, vinho e águas com gás. Porque é que isso acabou nos dias de hoje?

Eu sei que existem industrias de produção de vidro, em que as garrafas são importantes, sob a forma de casco (nome dados ao vidro triturado), muitas delas actualmente importam casco de outros países, já que o nosso país não tem em quantidades suficientes. A importância do uso de casco por estas industrias, é para não extrair matérias primas da natureza (pois a areia utilizada para o fabrico das garrafas era retirada dos nossos rios nacionais, prática bastante comum até ao final dos anos 90).
No entanto, se existe o hábito de o importar, porque é que nos dias de hoje, não se volta a incentivar a população a voltar a entregar as garrafas (chamada Tara) e fazer alguma coisa pelo ambiente e por todos nós?



Bea Johnson no seu livro descreve e incentiva à prática de 5 etapas principais que nos levarão ao zero desperdício e que devemos praticá-las por esta ordem.

A primeira etapa, aquela que devemos focar as nossas energias em primeiro lugar e para mim a mais difícil, é RECUSAR.
Nos dias de hoje, é muito difícil recusar o que não precisamos. A toda a hora oferecem-nos brindes, ofertas de descontos, e a tendência é trazer para casa, porque iremos necessitar e depois o preço é mais caro. É o que todos pensamos quando vamos às compras. Por isso, é que é tão importante antes de irmos às compras, fazer uma lista do que realmente é preciso em casa. Um dia destes vi uma ideia, tirar uma fotografia ao nosso frigorifico por dentro para nos lembrar do que realmente precisamos ou não precisamos na hora de comprar. E porque é que não tiramos uma foto ao armário onde guardamos as restantes coisas?
Não esquecer, estejamos a pé ou de carro, todos os nossos sacos de pano, garrafas de vidro ou frasco, tudo o que precisamos para quando chegarmos ao local onde vamos fazer as nossas compras nos depararmos que deixamos algo importante em casa e teremos e desrespeitar a primeira etapa de todas (RECUSAR).

Enquanto esta etapa não estiver bem definida, não adianta passar para as restantes etapas.


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